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5. Quem é Jesus?

Jesus é a figura histórica mais influente que já viveu. Quem é ele? Que tal saber mais sobre o Jesus que mudou o mundo e que pode mudar a sua vida também?

Recursos "5. Quem é Jesus?"

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5. Quem é Jesus?

5.1 Quem é Jesus Cristo?

 

Jesus é a segunda pessoa da Trindade, um único Deus com o Pai que criou todas as coisas, e com o Espírito Santo, que nos dá a fé.  Jesus é o nosso salvador, a única pessoa que poderia cumprir os requerimentos necessários para pagar o preço pelos nossos pecados. Ele é o Filho de Deus e o Salvador prometido por Deus desde o momento em que Adão e Eva pecaram pela primeira vez. Embora sendo totalmente Deus, ele também se tornou totalmente homem. A história concorda que Jesus foi um judeu galileu, nascido há pouco mais de dois mil anos. Até mesmo a maioria dos historiadores concorda que Jesus foi um mestre ou um profeta, e que em um dado momento foi crucificado por ordem do imperador romano Pôncio Pilatos. No entanto, há muito mais coisas nessa história.

5.2 Como Jesus pode ser um ser humano e ser Deus ao mesmo tempo? 

 

De acordo com Colossenses 2.9, Jesus era Deus em forma humana: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. Para nós isso pode parecer complicado, senão impossível. Isso é de fato um milagre que nossa mente não pode compreender completamente, como é o caso da Trindade. Foi assim que o anjo Gabriel explicou isso à Maria, que se tornaria a mãe de Jesus: 

 

O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Por isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus. Porque para Deus nada é impossível. (Lucas 1.35, 37) 

5.3 Como nós sabemos que Jesus é verdadeiro Deus?

 

A Bíblia claramente descreve Jesus como Deus. O apóstolo João identifica Jesus desta maneira:

 

Sabemos também que o Filho de Deus já veio e nos deu entendimento para conhecermos o Deus verdadeiro. A nossa vida está unida com o Deus verdadeiro, unida com o seu Filho, Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro, e esta é a vida eterna. (1João 5.20) 

 

Quando o anjo Gabriel anunciou à Maria que o nascimento de Jesus se aproximava, ele descreveu Jesus usando as seguintes palavras:   

 

Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará. (Lucas 1.31-33)

Isso é repetido pelos anjos quando eles proclamam o nascimento de Jesus aos pastores na narrativa do nascimento de Jesus em Lucas. 

 

Mas o anjo disse: — Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês — o Messias, o Senhor! (Lucas 2.10-11)

 

Jesus também possui as características divinas de Deus. Ele é eterno (veja João 1.1-2), todo-poderoso (veja Mateus 26.64 e Mateus 28.18), onisciente (veja João 21.17), imutável (veja Hebreus 13.8), e sem pecado (veja 2Coríntios 5.21). Jesus também demonstrou o seu poder divino por meio de muitos milagres que ele realizou, incluindo a transformação de água em vinho, as curas de muitas pessoas doentes e leprosas, a expulsão de demônios, o acalmar da tempestade no mar, a multiplicação de pães e de peixes e a ressureição de pessoas. 

Para pensar

  • Descreva alguns benefícios de se ter contato com alguém da família ou algum amigo que exerce alguma função de autoridade.

  • Discutam sobre quão infinitamente melhor são os benefícios de estar em contato com o próprio Deus por meio do Filho dele. 

 

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5.4 Como nós sabemos que Jesus é verdadeiro homem? 

 

Nós encontramos a confirmação da natureza humana de Jesus novamente na Bíblia. Jesus nasceu de uma mãe humana (veja Lucas 2.6-7; Gálatas 4.4-5), nasceu com um corpo humano e uma alma. Quando ele cresceu e se tornou adulto, Jesus passou pelas mesmas emoções, os mesmos sentimentos e as mesmas experiências que outras pessoas passam. Ele sentia fome e sede (veja Mateus 4.2 e João 19.28); ele ficava cansado (veja Marcos 6.30-31); ele dormia (veja Marcos 4.38); Jesus chorava quando ficava triste (veja João 11.35); ele ficava irado (veja Marcos 3.5); e por fim, Jesus sofreu e morreu (veja Mateus 26.27). 

Para pensar

  • Se Jesus não tivesse experimentado a vida como um humano, quão mais difícil seria para você compartilhar com ele as suas experiências de vida? 

  • Como a sua perspectiva sobre Jesus muda ao perceber que ele experimentou esta vida de verdade? 

 

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5.5 Como verdadeiro homem, quão diferente era a natureza humana de Jesus da nossa natureza?  

 

Embora Jesus tenha nascido de uma mãe humana, ele não teve um pai humano. Desse modo, ele não herdou a natureza pecaminosa que nós recebemos do nosso pai e mãe pecadores. Ele foi concebido sem pecado. Quando estava anunciando o nascimento de Jesus à Maria, o anjo Gabriel explicou como ela ficaria grávida, apesar de ser virgem: 

 

O anjo respondeu: — O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. (Lucas 1.35)

 

Uma outra grande diferença entre Cristo e todas as outras pessoas que já viveram é o fato de que Jesus viveu sem cometer pecado em momento algum. Esse ponto é fundamentalmente importante porque, ao viver sem pecado, Jesus cumpriu a Lei e, portanto, não precisava morrer. O fato de ele ter sofrido e morrido foi uma escolha que ele fez para assumir o nosso lugar. Isso é explicado nas palavras de Paulo: 

 

Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus. (2Coríntios 5.21)

 

A morte dele nos deu vida! 

 

Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu. (Isaías 53.5)

Para pensar

  • Nesta vida nós estamos acostumados com os nossos “heróis” falhando e caindo. Que segurança nós temos ao saber que Jesus nunca errou?

5.6 Por que era necessário que Jesus fosse homem e Deus ao mesmo tempo?

 

Jesus precisava ser totalmente homem para que ele pudesse obedecer a Lei em nosso lugar. A nossa pecaminosidade nos priva de seguir a Lei da maneira requerida por Deus. Jesus foi a única pessoa na história que viveu sem violar a Lei de Deus, conquistando a vida eterna para nós. Jesus também tinha de ser homem para assumir o nosso pecado e a nossa culpa sobre si mesmo e sofrer a dor e a agonia da morte na cruz, como o nosso substituto perfeito. 

 

Jesus precisava ser totalmente Deus para que a sua vida e morte pudessem substituir a nossa vida pecaminosa e a morte de cada humano que já viveu ou que ainda viverá. E ainda mais, Jesus precisava ser Deus para vencer a morte, o inferno e o poder do Diabo. Quando Paulo escreveu e confirmou essa vitória para a igreja em Corinto (veja 1Coríntios 15), ele exortou os seus leitores para que permanecessem firmes e persistentes, sabendo que Jesus pagou o preço por completo para que nós possamos viver de modo a glorificar e honrar a Cristo. 

5.7 Por que Jesus fez tudo isso por nós? 

 

João 3.16 explica o porquê de Jesus descer do céu para viver, morrer e reviver para nos salvar dos nossos pecados:

 

Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. 

 

Jesus amou o seu Pai e deixou o seu trono no céu para realizar o plano do Pai de salvar a humanidade pecadora. E esse era um plano muito difícil! Tal plano envolveu o fato de Jesus sofrer por nós a punição (morte) por nossos pecados. Foi isso o que Jesus fez na cruz. Ele nos amou o suficiente para entregar a sua vida. Ele fez isso voluntariamente e por sua própria escolha. Novamente João mostra isso claramente, conforme as palavras de Jesus: 

 

O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer. (João 10.17-18)

 

Através do sacrifício de Jesus, nós somos tornados livres das amarras do pecado. Ele carregou a carga de nossos pecados, sofrendo as consequências que seriam, com justiça, nossas. Jesus colocou-se em nosso lugar, assumindo a nossa culpa, a nossa vergonha e a nossa punição por causa da nossa pecaminosidade (veja Romanos 5.19). Assim, ele nos deu o dom do perdão dos nossos pecados e a vitória sobre a morte. Vitória essa que é a vida eterna que ele conquistou para nós (veja 1Coríntios 15.55-57). 

 

Pensando de uma perspectiva humana, bem poucas pessoas mudariam o curso de suas vidas a ponto de se arriscarem a morrer a fim de salvar uma outra pessoa. O que levaria alguém a simplesmente considerar ter tal atitude? O amor. O amor é a razão para maridos lutarem em defesa das suas esposas. A amor é a razão de pais fazerem qualquer coisa para assegurar o bem-estar de seus filhos. Como seres humanos, nós entendemos bem a ideia de proteger as coisas que são as mais importantes para nós. O mesmo é verdade com relação a Deus. Pare por uns instantes e pense nas coisas maravilhosas que Deus criou: os vastos e extensos céus, a majestade das montanhas, as cores lindas de um pôr do sol. Com essas imagens em mente, perceba que, acima de todas essas coisas, Deus nos colocou em destaque como a parte mais especial de sua criação. Nós somos a sua obra-prima. Assim, da mesma forma como um pai agiria com relação aos seus filhos amados, Deus faz o que é preciso fazer para trazer de volta para si a sua criação mais amada.

 

Dificilmente alguém aceitaria morrer por uma pessoa que obedece às leis. Pode ser que alguém tenha coragem para morrer por uma pessoa boa. Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado. (Romanos 5.7-8)

Para pensar

  • Quando nos sentimos como pessoas falhas e sem valor, como o amor sacrificial de Jesus nos lembra do nosso verdadeiro valor?

  • De que maneira o perdão de Deus por meio de Jesus Cristo nos dá confiança para assumir a importante posição que Deus nos deu na família, no ambiente de trabalho e na comunidade?

 

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5.8 A Igreja ensina que Jesus voltou à vida depois de morrer na cruz? Sério?

 

Com certeza! Esse é um dos ensinos mais importantes da igreja. E é um ensino fundamental porque o fato de Jesus ter voltado à vida após morrer por nossos pecados prova que ele venceu a morte e a causa da morte, o pecado. É por isso que a Páscoa é a maior celebração do ano da igreja. 

 

Porque, se os mortos não são ressuscitados, Cristo também não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo.

 

Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados. Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição. Assim como, por estarem unidos com Adão, todos morrem, assim também, por estarem unidos com Cristo, todos ressuscitarão. 

(1Coríntios 15.16-22)

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5.9 Eu sei que Jesus me salvou, e então o que acontece agora?

 

Imagine por um momento que você está em uma manhã de Natal e acabou de receber o melhor presente do mundo. Pense na emoção trazida pelo Natal quando você era criança. Qual seria a sua reação diante de tal presente? Por meio de Jesus Cristo nós recebemos um presente que é muito melhor do que qualquer jogo eletrônico, carro ou joia. Recebemos o perdão, a salvação e a vida eterna. 

 

Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz. (1Pedro 2.9)

 

A nossa resposta diante do grande presente de Cristo é de alegria e agradecimento. Pela ação do Espírito Santo que nos dá a fé, agora vivemos para Jesus. Nós entregamos a nossa vida a Deus, confessando o nome de Jesus Cristo como Senhor e lutando contra o pecado orientados pela vontade de Deus nos mandamentos porque o Espírito Santo habita no coração daqueles que creem.

Para pensar

  • Que tipo de liberdade nós recebemos quando entregamos a Deus o nosso egoísmo, os nossos desejos prejudiciais e as nossas ambições?

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  • “Running the Race” (estudo Bíblico em inglês, em video, sobre como as lições aprendidas nos esportes se aplicam à vida de discípulo de Jesus). 

5.10 O que a palavra “Cristo” quer dizer? 

 

No Antigo Testamento, os homens que eram chamados a cumprir certos ofícios eram ungidos com óleo. Essa unção significava que eles tinham sido escolhidos para aquela determinada função. A unção envolvia três ofícios: “profeta” (veja 1Reis 19.16), “sacerdote” (veja Êxodo 30.30) e “rei” (veja 1Samuel 16.13). Já que a palavra “Cristo” vem da palavra grega do Novo Testamento “christós”, cujo significado é “ungir”, nós concluímos que Jesus Cristo é o ungido para ser o nosso Profeta, o nosso Sacerdote e o nosso Rei. No Antigo Testamento, a palavra hebraica correspondente é “Messias”.

5.11 De que maneira Jesus é O nosso Profeta?

 

Um profeta é alguém que fala em nome de Deus para as pessoas. Durante a sua vida, Jesus confirmou ser ele mesmo o Messias ao cumprir todas as profecias do Antigo Testamento que foram anunciadas com respeito a ele. Isso também se mostra por meio das palavras que Jesus disse, dos milagres que ele realizou e, por fim, em sua ressurreição.

 

Do meio de vocês Deus escolherá para vocês um profeta que será parecido comigo, e vocês vão lhe obedecer. (Deuteronômio 18.15)

 

E mesmo hoje, por meio do Evangelho escrito pelos seus apóstolos, Jesus continua a proclamar a si mesmo como o Filho de Deus que deu a sua vida para salvar o mundo. 

 

Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele. (2Coríntios 5.20)

5.12 Como Jesus é O nosso Sacerdote?

 

Um sacerdote é alguém que intercede diante de Deus em favor do povo. Jesus nos serve como Sacerdote de três maneiras:

 

1. Cristo demonstrou uma obediência ativa à Lei de Deus ao segui-la perfeitamente. Por toda a sua vida, Jesus nunca cometeu pecado, nem em pensamento, nem em palavras e nem em ações.

 

2. Ele seguiu a Lei com uma obediência passiva quando ele se sacrificou por nossos pecados, e não apenas pelos nossos, mas pelos pecados do mundo inteiro (1João 2.2).

 

3. Por fim, Jesus continua sendo o nosso Sacerdote pois ele intercede junto ao Pai, para que aja com misericórdia e graça em nosso favor.

5.13 Como Jesus é O nosso Rei?

 

O terceiro ofício de Cristo é de Rei. Em Mateus 28.18, Jesus nos informa que toda a autoridade no céu e na terra foi dada a ele, o que faz dele alguém que governa. Como nosso Rei, Jesus nos governa e protege conforme ele nos conduz pela vida, aqui na terra, e no céu, para a eternidade. 

Para pensar

  • Por que nos traz segurança saber que Jesus estará sempre conosco como nosso Profeta, Sacerdote e Rei? 

 

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